No segundo episódio do programa de variedades do Grupo Editorial Record, a dupla que está lançando Filosofias africanas discutem o racismo científico e pensamento africano. Programa, que teve a participação de Neil deGrasse Tyson e Marcelo Gleiser na estreia, já está disponível no YouTube e Spotify:
NO YOUTUBE: (https://youtu.be/3j4gzxrqzIU)
NO SPOTIFY: (https://open.spotify.com/episode/2uE1eX1G0MOF8fxYheDtGG?si=wng2PPVFQSqxzgJR7bj1rg)
O programa Casa do Livro, iniciativa do Grupo Editorial Record, recebe Luiz Antonio Simas e Nei Lopes, em seu episódio #2. A dupla lança pela Civilização Brasileira, o livro Filosofias africanas. Os apresentadores Carlos Andreazza e Livia Vianna bateram um papo descontraído e recheado de saberes africanos, abordados pelos convidados, que participaram virtualmente do encontro.
O resultado é um episódio rico em conhecimento, que apresenta uma outra noção dos saberes historiográficos da civilização a partir do conhecimento africano, ponto de partida também de Filosofias Africanas, livro que chega agora às livrarias brasileiras. “É um instrumento de luta contra o racismo, quando a gente mostra, no fim das contas, que, na África, produziu-se, incessantemente, pensamento arrojado”, comentou Simas.
Em tempos de isolamento, o calor do encontro se vê em cada minuto da gravação, afinal, os dois autores sentiam-se em casa, não só na casa editorial de ambos, como na Casa do Livro, que tem a proposta de promover encontros que debatam temas que atravessem a literatura, o entretenimento e o conhecimento de modo geral. Para Nei Lopes, esta foi uma das melhores experiências “virtuais” que já teve. “Tenho participado quase semanalmente de programas virtuais. Este foi o mais agradável, engraçado que participei. Muito bom”, celebrou o autor.
Saberes Africanos e Racismo Científico
A partir do livro lançado pela dupla, o programa discutiu o caminho dos saberes africanos, estudados por Nei Lopes desde o lançamento de “Dicionário da Antiguidade Africana” (Civilização Brasileira), em que o autor parte do Egito como ponto de disparo de sua investigação. “Uma coisa que me despertou a atenção foi o fato de saber que os grandes filósofos gregos foram estudar no Egito. E saber e aprender também todos os caminhos que ligam o Egito à chamada África negra”, explica Nei. “Há toda uma verdade histórica e geográfica que liga os saberes do Egito faraônico que ligam os saberes a esses saberes que estamos falando neste livro (Filosofias Africanas).
Com o novo livro, a dupla pretende combater o racismo científico, apresentando um conteúdo introdutório, que possa ser apresentado e debatido em salas de aula do ensino médio e primeiros períodos de cursos superiores. “É um livro para estudantes, pra todos e todas que tenham interesse de começar a penetrar nesse universo fascinante das sabedorias africanas, que podem despertar o interesse, de jovens, sobretudo, a respeito da produção do pensamento africano que é uma aventura civilizatória das mais instigantes e mais importantes da humanidade”, vaticina Simas.
Para assistir ao episódio no YouTube, basta clicar aqui. (https://youtu.be/3j4gzxrqzIU)
O Podcast Casa do Livro também está disponível no Spotify. (https://open.spotify.com/episode/2uE1eX1G0MOF8fxYheDtGG?si=wng2PPVFQSqxzgJR7bj1rg)
“A CASA DO LIVRO É A CASA DA BIBLIODIVERSIDADE”
Idealizado durante a pandemia para reforçar a presença do Grupo Editorial Record nas redes sociais, A CASA DO LIVRO terá periodicidade mensal e estará disponível no YouTube e marca uma nova etapa na história do Grupo Editorial Record. O programa foi pensado como uma vitrine da pluralidade editorial do grupo, um dos maiores conglomerados editoriais da América Latina, de capital totalmente nacional, com gráfica própria e agora estúdio próprio, ambos em sua sede no Rio de Janeiro.
“A CASA DO LIVRO é a casa da bibliodiversidade, característica que faz parte do nosso DNA. Os espectadores vão encontrar aqui nossos grandes autores em conversas muito ricas e interessantes”, explica a CEO do Grupo Editorial Record Sonia Jardim.
O programa foi batizado em homenagem ao nome da livraria na rua São José, no Centro do Rio, onde teve início a operação da Editora Record, em 1942. Fundada por Alfredo Machado e Décio Abreu, a Record foi adquirindo outras editoras ao longo das décadas e hoje conta com doze casas editoriais em seu portfólio.