OS LUGARES MÁGICOS DOS FILMES DE HARRY POTTER, de Jody Revenson (Galera)
Uma preciosidade para colecionadores e fãs de todas as idades, Os lugares mágicos dos filmes de Harry Potter: Hogwarts, Beco Diagonal e Além traz este universo mágico em 208 páginas ricamente coloridas e ilustradas. Mostrando todos os detalhes dos cenários construídos para dar vida às histórias de J.K. Rowling, a obra é rica em fotos, desenhos e ilustrações gráficas. Seus detalhes desvendam todo segredo, truque e magia por trás de cenas gloriosas ou meras passagens rotineiras na história dos personagens da série. Os lugares mágicos dos filmes de Harry Potter é um presente sem igual para novos e antigos fãs deste universo fantástico.
Organizado pela ordem em que os locais aparecem nos filmes, o livro leva os leitores por uma jornada visual ao longo dos oito longas da franquia. Além de perfis detalhados de cada ambiente, há também artes conceituais e fotos inéditas de bastidores. Há ainda fotografias dos filmes com textos complementares que contam alguns segredos da produção, diretamente dos arquivos da Warner Bros. O livro é, sem dúvida, um olhar único sobre os cenários criativos que foram desenhados, construídos, equipados ou digitalmente aumentados especificamente para os filmes. A obra inclui ainda as locações reais visitadas pela equipe no interior da Inglaterra, País de Gales e Escócia e que, depois, acabaram se tornando cenários de locais como a cabana do Hagrid, o Chalé das Conchas e a Ponte de Hogwarts. Para completar esse conjunto impressionante, o livro traz ainda um pôster destacável com um mapa do Beco Diagonal, além de um folheto com pinturas de Hogwarts.
Em uma passagem sobre a Sala Precisa, um dos cenários mais enigmáticos da série, temos a dimensão dos detalhes da produção de uma das cenas do último filme:
Na preparação para ocupar a sala com vários milhares de peças de mobília necessárias, McMillan começou a comprar mobília adicional muitos meses antes de filmar a cena. Ela também usou o estoque do estúdio para ocupar o espaço e criar o que ela chamava de ‘as 13 montanhas’. Incorporados à pilha, havia móveis dos filmes anteriores. ‘Tínhamos 36 escrivaninhas, todas as mesas do Salão Principal, todos os bancos, todos os banquinhos dos professores. Os objetos do armário de troféus. As peças de xadrez do segundo filme. Os objetos da festa de Slughorn’, reconta McMillan, que gostava de andar pelo cenário e ver essas coisas. ‘E nós até, claro, trapaceamos, e o centro de cada pilha era composto de uma série de grandes caixas de compensado, só para dar volume. A mobília era só uma ou duas camadas acima disso’, admite Craig. Imagens geradas por computador aumentaram e preencheram a sala ainda mais.”
MAGIA, de Andrea Camilleri (Galera Júnior)
Autor de mais de sessenta livros e premiado internacionalmente como um dos mestres do romance policial, Andrea Camilleri traz em Magia seu primeiro livro infantil ilustrado. Singela história sobre a força das palavras e a poderosa imaginação das crianças, Magia é um novo universo na história literária do italiano. A obra é como brincadeira de criança, cheia de detalhes, peripécias e reviravoltas. Em seu desenrolar, Camilleri se diverte com as possibilidades da vida e interage com as vontades e sentimentos do leitor. Giulia Orecchia, ilustradora vencedora do prêmio Hans Christian Andersen, emoldura a história da pequena Lullina e seu avô com as cores mais vibrantes da Sicília e faz desta uma aventura divertida para os pequenos.
Na pequena história, neta e avô caminham pelos campos da Sicília contando histórias. Um dia, ao notar que ela está um pouco calada, o avô lhe pergunta o que houve. Lullina então lhe conta sobre um sonho em que um homem pequenino, vestido de amarelo, lhe diz a fórmula mágica para fazer alguém desaparecer. Apesar de acreditar que aquilo é apenas fruto da imaginação da neta, o avô vai se surpreender quando as palavras se tornarem mágicas. Em Magia, as palavras abrem portais, e mostram que a imaginação das crianças é uma nova dimensão a ser explorada.
O VITRAL ENCANTADO, de Diana Wynne Jones (Galera Júnior)
Um dos maiores nomes da literatura fantástica infanto-juvenil, Diana Wynne Jones sabe como poucos aliar a delicadeza dos enredos mágicos à ironia do humor britânico. Não é diferente neste O vitral encantado, último livro lançado em vida pela autora, que faleceu em 2011. A trama acompanha a jornada de Andrew, um homem cético que herda um casarão quando o avô morre. Os detalhes: o avô é um dos maiores magos da região e, a casa, um “campo de proteção” importante, responsável pela segurança de diversas criaturas que vivem por ali. Um vitral colorido na janela da cozinha é um dos itens mais especiais do local.
Os personagens criados pela autora são absolutamente cativantes. O Sr. e a Sra. Stock – os empregados rabugentos da casa que, apesar do nome, não são parentes – de tão arrogantes e mal humorados são hilários. Aos poucos vamos conhecendo ainda Stashe, uma jovem sabichona que se tornará secretária de Andrew; Aidan, um menino órfão que bate à porta pedindo refúgio e vai se tornar um grande parceiro do protagonista; e uma sorte de outras criaturas mágicas que rondam a propriedade em meio às mais inusitadas atividades.
O humor fino, a trama simples e muitas vezes até um toque de nonsense são armas poderosíssimas de Jones para conquistar seus leitores – Neil Gaiman a definiu como “a melhor autora de livros infantis dos últimos quarenta anos”. Mas são essas características que também deixam claro seu absoluto respeito pelos pequenos. Os pais, mães e irmãos maiores que quiserem se aventurar no universo de “O vitral encantado” também vão achar diversão por ali.
INVASÃO DO MUNDO DA SUPERFÍCIE e BATALHA PELO NETHER, de Mark Cheverton (Galera Júnior)
Quando um grupo de jogadores mal intencionados destruiu as construções do filho de Mark Cheverton no game Minecraft, o pesquisador e professor de física e matemática só queria ensinar uma lição sobre cyberbulling para o filho, com quem aprendeu a amar o famoso jogo online. Nasceu assim “Invasão do mundo da superfície”, primeiro livro da trilogia. Na história, Gameknight999 – o nome de usuário real do filho de Cheverton, aliás – é um jogador que gosta de trollar os outros mas acaba sugado para dentro do jogo. O longo da trilogia – que cresceu, recentemente, com “Batalha pelo Nether”, o então garoto-problema vai aprendendo sobre empatia, coragem, trabalho em equipe e amizade para conseguir sobreviver no jogo e voltar à sua vida.
O jogo Minecraft é um fenômeno entre crianças e pré-adolescentes – e os livros inspirados nele seguem pelo mesmo caminho. O grande trunfo de Mark Cheverton, que durante anos foi professor de Ensino Médio e sabe bem se comunicar com jovens – é trazer as mensagens certas. Ele cria uma história super divertida em meio a um universo popularíssimo e aproveita para falar sobre os perigos do bullying, de como é essencial se importar com o outro, e como se deve lidar com este tipo de problema. Ponto para Cheverton! O último livro da trilogia, “Enfrentando o dragão”, chega às livrarias em novembro.
DIÁRIO DE UMA GAROTA NADA POPULAR, de Rachel Renée Russell (Verus Editora)
Considerado best-seller mundial, sucesso entre o público juvenil, Diário de uma garota nada popular já vendeu mais de 820 mil livros só no Brasil. A série de Rachel Russell teve ainda os direitos cinematográficos adquiridos pela Lionsgate’s Summit Entertainment.
No oitavo volume da série, lançado recentemente pela Verus, o leitor acompanha mais uma aventura de Nikki, desta vez dentro dos clássicos contos de fadas.
Ricamente ilustrado, o livro é recheado de comédia e algumas nuances de drama, e é impossível não se identificar com os personagens. Diferente dos livros anteriores, o oitavo volume traz a magia do mundo dos contos de fadas, tirando os personagens do universo da escola. Este é um livro divertido que mostra situações e dilemas adolescentes narrados com bom humor por uma garota nada popular.
JORNADA, de Aaron Becker (Galerinha)
Primoroso trabalho de ilustração, esta obra foi eleita pelo New York Times como um dos melhores livros infantis ilustrados de 2013. Em Jornada, Aaron Becker cria sua versão deslumbrante da vida, livre em traços finos e na imprevisibilidade da aquarela que tanto lhe encanta. E é deixando o leitor entre desenhos e fantasia que ele conta a história da menina que, por uma porta desenhada na parede, sai de um tedioso mundo em sépia para um reino extraordinário. Em meio à explosão luminosa de cores do primeiro volume de uma trilogia, a magia leva meninos e meninas a viagens distantes. E da mesma forma os convida de volta: afinal, há novas aventuras a serem criadas por suas próprias imaginações.
Uma menina solitária desenha uma porta na parede do quarto e, através dela, escapa para um mundo mágico cheio de encanto, aventura e perigo. Com uma caneta vermelha, ela cria um barco, um balão e um tapete voador que a carregam em uma espetacular jornada a um destino incerto. Sem uma única palavra, mas com ilustrações maravilhosas, Jornada leva seus leitores para uma fantástica aventura sobre determinação e amizades inesperadas. Após trabalhar em filmes como O Expresso Polar e Carros, o autor e desenhista Aaron Becker surpreende no primeiro volume de uma delicada trilogia infantil.
arnaldoribeiroouisrael
SIGNIFICADO DE CRIANÂÇA PARA O
ESPIRITISMO
Na primeira fase da vida somos crianças. Não por acaso, ao nascer,
nascemos pequenos, frágeis e lindinhos. Kardec explica no Livro dos Espíritos,
que o esquecimento do passado ocorre de forma providencial na reencarnação da
criança, uma vez que, se os pais reconhecem no bebê de colo o inimigo do
passado todo o resgate estaria comprometido. A ciência explica que a
fragilidade do bebê leva não apenas a mãe, mas todos que o rodeiam a ter
cuidados especiais e uma maior atenção.
Conforme cresce, a criança aprende com os pais conceitos de como se
portar em sociedade, moral e atitudes. Algumas dessas atitudes são trazidas
como parte de sua memória de vidas passadas, necessitando da atenção dos pais
para corrigi-las ou incentivá-las.
O tempo passa, e a criança ao entrar na
adolescência inicia seu processo de experiências próprias, com base em
ensinamentos transmitidos pelos pais e com os apreendidos do convívio social.
Cabe mais uma vez a supervisão dos progenitores, para que tudo corra bem, mas
agora não na posição de “sabemos o que é melhor para você” e sim de “acho que
se você fizesse desse jeito poderia dar certo”.
Ok, e o papel da Doutrina Espírita nessa história?
A Doutrina Espírita não foi feita apenas para uma faixa etária, ou um
tipo de cultura. Pelo contrário, seu caráter universal serve como norteador em
qualquer momento da vida. Na infância, a Evangelização Infantil, aliada às
instruções paternas, desempenham seu papel na formação da criança. O papel do Evangelizador
durante a primeira infância é levar às crianças os primeiros sentidos de
moralidade e regras de convívio social, segundo o espiritismo.
Dividir brinquedos e atenção com os colegas, o
sentido da prece como forma de falar com Deus, a não existência da morte, boas
maneiras, respeito aos mais velhos, preservação do meio ambiente, normas de bem
estar social. Tudo isso é ensinado. Em um segundo estágio, a criança interage
com a escola, e em outras situações com a sociedade. A Evangelização mais uma vez
direciona aqueles primeiros aspectos de convívio social, e introduz os
primeiros conceitos da reencarnação. Daí para frente caminha-se em direção da
filosofia espírita, da reflexão dos ensinamentos da família e do centro
comparados com os apresentados pela sociedade e pelas diversas experiências.
Por meio desta conscientização da Evangelização, da família e do contato
com o espiritismo desde as primeiras fases da vida, a formação de um homem de
bem se encontra a meio caminho andado. Basta então a vontade do indivíduo em
fazer o bem. As sementes já estão lá, lançadas pelos pais e evangelizadores.
formatação e pesquisa: MILTER – 11/10/2015
A EQUIPE DA ADDE
A
CRIANÇA
A
criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal.
Planta nascente – é a árvore do futuro, que produzirá segundo o nosso auxílio à
sementeira.
Livro em branco – exibirá, depois, aquilo que gravarmos agora nas
páginas.
Luz iniciante – brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos
ao coração.
Barco frágil – realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo
com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Na alma da criança reside a
essência da paz ou da guerra, da felicidade ou do infortúnio para os dias que
virão.
Conduzirmos, pois, o espírito infantil para a grande
compreensão com Jesus, é consagrarmos nossa vida à experiência mais sublime do
mundo – o serviço da Humanidade na pessoa dos nossos semelhantes, a caminho da
redenção para sempre.
Chico Xavier / Meimei [espírito]
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