Esperança feminista
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Sinopse
Debora Diniz e Ivone Gebara – dois grandes nomes do feminismo brasileiro – se encontram para pensar a esperança feminista.
Em Esperança feminista, Debora Diniz e Ivone Gebara – duas das principais vozes do feminismo brasileiro – se encontram para pensar a ação feminista a partir de doze verbos políticos e poéticos.
Professora universitária, Debora Diniz é conhecida amplamente pela sua atuação para garantia dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, incluindo a descriminalização do aborto. Pela reação de extermistas à sua atuação, foi obrigada a se autoexilar em 2018. Recebeu mais de cem prêmios, entre eles o prestigioso Dan David, pelo trabalho acadêmico em igualdade de gênero, e foi indicada pela importante revista Foreign Policy um dos cem pensadores globais de 2016.
Ivone Gebara é uma freira católica ecofeminista que, devido à teologia crítica que fazia – e faz – e à sua postura sobre a descriminalização do aborto, foi proibida pelo Vaticano, durante vários anos, de falar em público e divulgar suas ideias. O enfoque que dá a valores como autonomia e liberdade da mulher, que tradicionalmente são negados pela Igreja católica, faz com que seja inspiração para grupos feministas, como o importante Católicas pelo Direito de Decidir.
Em comum, as autoras trazem o estranhanhamento de uma conjugação patriarcal naturalizada, a celebração da alegria feminista e uma vida de desobediência criativa ao patriarcado e suas tramas.
“Quem lê Esperança feminista percebe como é necessário ao projeto intelectual feminista criar aproximações éticas, amorosas e de cumplicidade entre nós. A identidade do feminismo pode ser capaz de reafirmar um ponto de vista dissonante ao extermínio dos direitos humanos, ao sequestro de nossa autoria e inclinado ao reposicionamento de nossa identidade.” – Do texto de orelha, de Carla Akotirene
Sobre o autor
Debora Diniz é uma premiada pesquisadora contemporânea. Descobriu-se antropóloga; dirige documentários e tornou-se autora prestigiada, além de militante de causas como a descriminalização do aborto e os direitos reprodutivos das mulheres. É autora de livros e artigos sobre temas diversos, que refletem e impulsionam debates e lutas pela garantia dos direitos humanos no Brasil. É professora da Faculdade de Direito na Universidade de Brasília. Está vinculada à Anis — Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, organização não governamental de pesquisa e ação política em temas difíceis, tais como aborto, presídios e sexualidade. Foi pesquisadora visitante no Canadá, nos Estados Unidos, na França, na Holanda, no Japão e no Reino Unido. Recebeu mais de 80 prêmios por pesquisas, livros e filmes – e ainda consegue tempo para vaguear com o marido e seus cães pela praia.
Ivone Gebara nasceu em São Paulo (SP). Doutora em Filosofia pela PUC-SP e em Ciências Religiosas pela Universidade de Louvain, Bélgica, ensinou por dezessete anos Filosofia e Teologia no Instituto de Teologia do Recife. Devido à teologia feminista crítica que fazia – e faz – e à sua postura sobre a descriminalização do aborto, em 1995, o Vaticano a penalizou com o chamado “silêncio obsequioso”: por um largo tempo não pôde falar publicamente nem divulgar suas ideias. Atualmente presta assessoria a diferentes grupos na perspectiva ecofeminista. Colaboradora de revistas nacionais e internacionais de cultura e teologia, publicou artigos em diferentes idiomas. É autora de mais de trinta livros, lançados no Brasil e no exterior, entre eles Ensaio de antropologia filosófica: a arte de misturar conceitos e plantar des-conceitos (Editora Recriar, 2021).
Características
- ISBN: 978-65-8982-806-8
- Formato: Brochura
- Suporte: Texto
- Altura: 21cm
- Largura: 13.5cm
- Profundidade: 1.5cm
- Lançamento: 07-03-2022
- Páginas: 280