Os meninos são a cura do machismo

Autor(es): Nana Queiroz
Editora: Record
  • Brochura R$54,90

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Sinopse

Em Os meninos são a cura do machismo, Nana Queiroz propõe que uma educação feminista amorosa é a vacina contra nossa pandemia patriarcal.

 

Depois de trabalhar ao longo de uma década combatendo o machismo, com foco nas mulheres, Nana Queiroz percebeu que, de certa forma, era como se estivesse secando gelo. As mulheres eram, sem dúvida, o remédio mais efetivo que conhecia contra o machismo, com seu grito e sua coragem para quebrar silêncios e conquistar direitos. Mas eram isso: antibiótico para uma infecção generalizada que resistia em retroceder. Eram o grito desesperado de um corpo social na UTI.

Como mãe de um homenzinho, viu-se então diante da oportunidade de trabalhar na erradicação desse mal. Os meninos podem ser a cura do machismo. Uma educação feminista amorosa é a vacina contra nossa pandemia patriarcal. Porque ninguém nasce insensível, ninguém nasce agressor, ninguém nasce estuprador — isso é, na verdade, o que o machismo quer que a gente pense sobre os homens. Que existe alguma natureza perversa que os rebaixa e os leva a agir irracionalmente.

Nana escolheu acreditar nos meninos: eles mudarão tudo — desde que a gente deixe de treiná-los para oprimir. Os meninos são a cura do machismo ensina como cultivarmos um antiexército de homens decentes que se atrevam a mudar o mundo para melhor.

 

“A metáfora que melhor descreve meu ponto de vista é a do hospedeiro consciente e o vírus. Uma pessoa doente não é culpada por contrair um vírus (ao menos, não na maioria dos casos), mas, se não busca tratamento disponível, é responsável pela deterioração da própria saúde e pela infecção daqueles com quem entra em contato. O machismo estrutural é o vírus dessa história. Os homens, o hospedeiro. Nós, a sociedade, somos os profissionais de saúde que têm de tornar o tratamento disponível. Podemos — e devemos — nos valer de medicamentos fortes como protestos, leis e punições. Mas também devemos trabalhar a prevenção, construindo uma educação que impeça que os meninos sejam seduzidos pelo torpor dessa febre.”

Sobre o autor

Nana Queiroz

Nana Queiroz é jornalista e ativista pelos direitos das mulheres. Trabalhou em diversas publicações, como Correio Braziliense, Época, Galileu e Veja. É colunista do Brasil Post e fundadora do Movimento Eu Não Mereço Ser Estuprada, contra a culpabilização das vítimas de estupro, que ganhou repercussão internacional.

Características

  • ISBN: 978-65-5587-307-8
  • Formato: Brochura
  • Suporte: Texto; Figuras, diagramas, tabelas, gráficos
  • Altura: 21cm
  • Largura: 13.5cm
  • Profundidade: 1.1cm
  • Lançamento: 06-12-2021
  • Páginas: 136