A socióloga e autora Sabrina Fernandes esteve no Grupo Editorial Record nesta terça-feira 27 para gravar a versão em audiobook de O manifesto comunista (Ed. Paz & Terra). Sabrina é organizadora da edição, que também contém prefácio e notas de rodapé de sua autoria.
Sabrina é socióloga, economista, professora, militante marxista e ex-youtuber brasileira, conhecida por apresentar no canal Tese Onze vídeos de informações, debates e críticas dentro de perspectivas de esquerda por uma linha marxista e ecossocialista. Sabrina Fernandes é PhD em Sociologia e Mestre em Economia Política pela Universidade Carleton no Canadá, onde escreveu sua tese premiada pela CALACS e pela própria Universidade Carleton com uma medalha do senado.
SOBRE A EDIÇÃO
Na nova edição do clássico, a socióloga Sabrina Fernandes reapresenta O manifesto comunista (Ed. Paz & Terra) em um prefácio inédito e um conjunto de notas que contextualizam as questões levantadas por Marx e Engels nos dias de hoje. Como eles, Sabrina compreende que o papel dos intelectuais deve extrapolar o âmbito dos especialistas para que as mensagens de transformação social cheguem a muito mais pessoas. E aqui vemos um exemplo de como isso pode ser feito.
Ela nos ajuda a entender o espírito mobilizador de O manifesto comunista na sua tarefa de informar sobre os mecanismos da exploração dos trabalhadores pela elite econômica – e suas consequências mais imediatas. Essa exploração não define apenas os baixos níveis de qualidade de vida da população, mas influi igualmente, hoje sabemos bem, nas agressões aos biomas que estão no centro do debate acerca da eminente mudança climática.
Além disso, Sabrina Fernandes reflete sobre acontecimentos recentes que transformaram o cotidiano das famílias – desde a pandemia do novo Coronavírus aos processos de uberização. Essas novas condições sociais dificultam ainda mais a organização política dos trabalhadores em torno de objetivos comuns, como ansiavam Marx e Engels, sobretudo neste tempo em que forças políticas reacionárias se somam aos esforços neoliberais para destruir a proteção social e, ao mesmo tempo, fragilizar a estabilidade das democracias.